domingo, 28 de janeiro de 2018

Estar grávida em Portugal.

Acredito que estar grávida em Portugal é infinitamente melhor do que estar grávida num país chamado de terceiro mundo. O que não invalida que estar grávida em Portugal não possa ser bastante pior do que estar grávida num país mais civilizado como uma Suécia ou Finlândia. Digo isto porque nesta segunda gravidez voltei-me a deparar com a maneira mesquinha como o português gosta de olhar apenas para o seu próprio umbigo. Fico incrédula com o ser humano que, propositadamente, vira a cara à minha barriga (que acreditem não é pequena!) na fila do supermercado só para não ter de dar prioridade ou quando tenho de passar o registo todo das compras a ouvir comentários maldosos sempre que exerço o meu direito ou quando vejo os lugares de grávidas ocupados por não grávidas ou quando no mercado laboral as grávidas são vistas como um empecilho e sujeitas a observações desagradáveis só porque as chefias e os colegas antevêem um longo período de ausência.

Num país com uma baixa taxa de natalidade, estes são os verdadeiros incentivos que se dão às mulheres em idade fértil: más condições de trabalho, fraca lei da parentalidade e mau olhado nas filas de supermercado ou serviços públicos. 


Ficheiro-Flag_of_Portugal.svg.png
Obrigada País!




quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Detalhes de uma segunda gravidez.


Dois e anos e meio depois do último post! São várias as razões (desculpas) para o meu abandono deste espaço sendo fácil culpar o lufa lufa do dia-a-dia e a falta de tempo mas a verdade é que aos poucos a vontade de escrever foi diminuindo e a questão das redes sociais e exposição das crianças nas mesmas foi-me arrefecendo o ânimo. Porquê voltar agora? Porque quatro anos depois estamos à espera de mais um mexeriquento!!! :) :) E volta e meia, passo ainda aqui para ver o que sentia quando estava grávida do Francisco e tenho pena de não guardar estas recordações do Henrique também! Já se passaram cinco meses e meio de barriga de Henrique mas nunca é tarde! :)

Dizem que nenhuma gravidez é igual à outra e eu confirmo. Apesar de não ter tido grandes maleitas, surgiram as naúseas e as insónias nunca sentidas no primeiro estado de graça. A gravidez também não ocupa cem por cento o meu pensamento durante o dia mas o meu corpo mostra-se mais cansado! Em contrapartida, a alegria de voltar a ter um barrigão para esfregar e de sentir uns pontapés pequeninos dentro dele mantiveram-se e são das coisas mais maravilhosas deste mundo!

Em relação ao meu rapaz pequeno, parece estar tudo a correr bem! Está a crescer grande e forte e tem um nariz e uma boquinha fofos como o irmão. Também adora mostrar a sua masculinidade sempre que é fotografado e tem um pézinho digno de pendurar na árvore de natal.

Henrique, desculpa se a mamã não te tem dado tanta atenção mas acredita que sempre que me controlo para não comer mais chocolates, estou a pensar em ti!! ;) Continua a crescer forte.

*Beijinho para o maridão e parabéns a nós por mais um mês de namoro e casamento,
que se tem revelado a época mais bonita da minha vida*